Jaqueline de Carvalho Barreto, mais conhecida como Professora Jaqueline (União Brasil), descobriu um plano do próprio marido para matar o vereador Emerson Camargo dos Santos (União Brasil). Ela é suplente dele.
O objetivo do crime seria para que Jaqueline, como substituta, assumisse o lugar de Emerson na Câmara. O marido teria mencionado que, ao assumir o cargo, ela teria acesso a um gabinete que geraria cerca de R$ 45 mil por mês em verbas e que a esposa do amigo policial seria contratada como chefe do gabinete, como forma de premiação ao PM por ajudar no assassinato.
Assim que descobriu a intenção criminosa do marido, Jaqueline procurou o vereador e juntos denunciaram o caso para a polícia. Jaqueline afirma que não compactua com o plano e que nunca teve a intenção de assumir o cargo desta maneira ilegal. De acordo com o boletim de ocorrência, registrado pelo vereador, Rafael Barreto (marido da suplente) estaria tramando o crime com um amigo que é policial militar. Os dois teriam contratado um assassino de São Vicente e entregue a ele uma arma de fogo.
De acordo com o vereador Emerson Camargo dos Santos, o plano de Barreto surgiu em 2021, mas ele não tinha provas. “Meu chefe de gabinete – que é policial militar aposentado – recebeu uma ligação de uma pessoa de São Vicente que falou que não era para ele sair de perto de mim, porque estavam tramando para me matar. Isso em 2021, com seis meses de mandato”.
Já o acusado nega as acusações e afirma que Jaqueline teria tramado isso ao desconfiar de uma traição. “Se eu ameacei ele hoje, ontem, há um ano, dois anos atrás, ele tem que ter um boletim de ocorrência, ele tem que ter alguma coisa contra minha pessoa. Nunca falei com ele, nunca dirigi a palavra à pessoa dele”, afirma.
Com informações do G1
