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Um pintor de 27 anos foi preso após confessar o assassinato de Valdir Novaes Santos, um pedreiro de 43 anos, com quem trabalhava em uma reforma em Itanhaém. O crime ocorreu após uma discussão entre os dois, que haviam ingerido bebida alcoólica. O pintor fugiu com o carro da vítima, mas foi capturado posteriormente na capital paulista. O caso foi apresentado na Delegacia de Polícia Seccional de Itanhaém.

De acordo com o boletim de ocorrência, o corpo de Valdir foi encontrado na manhã de domingo (20), em uma casa localizada na Rua Dom José Gaspar, no bairro Nossa Senhora do Sion. A residência pertence a um vendedor que havia contratado os serviços dos trabalhadores na semana anterior. Durante o período da reforma, ambos estavam hospedados no imóvel.

Na manhã do crime, o proprietário, que estava em São Paulo, notou pelos sistemas de câmeras de monitoramento que os portões da casa estavam abertos. Preocupado, ele pediu a um vizinho que verificasse o local. Foi então que o corpo de Valdir foi encontrado, travando a porta do imóvel.

Ao entrarem na casa, policiais militares localizaram uma faca suja de sangue sobre a mesa e uma bolsa contendo o RG do pintor. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados e constataram o óbito do pedreiro.

Com base nas imagens do sistema de monitoramento, a polícia identificou que o pintor fugiu do local no carro da vítima. O veículo foi encontrado abandonado em uma área de mata em Peruíbe, com marcas de sangue no interior e no porta-malas, mas o suspeito não estava no local.

O irmão de Valdir relatou aos policiais que o pintor teria confessado o crime por telefone a familiares. Após a fuga, o suspeito se escondeu na chácara da avó de um amigo, em Peruíbe. No entanto, foi convencido por esse amigo e pelo próprio irmão a ir para São Paulo, onde planejava se entregar. Durante o trajeto, eles passaram por uma delegacia e decidiram entregar o pintor às autoridades. Ele tentou fugir, mas foi capturado a poucos metros da delegacia.

O pintor, que apresentava cortes nas mãos, foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Carrão, onde foi medicado e liberado. Em seu interrogatório, ele confessou ter desferido entre três e quatro facadas contra o pedreiro após “perder a cabeça” durante uma discussão. O suspeito afirmou estar arrependido do crime e disse não contar com advogado no momento.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Peruíbe, onde o pintor permanece à disposição da Justiça.

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