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Uma idosa de 62 anos sofreu um prejuízo de aproximadamente R$ 12 mil ao cair em um golpe em Itanhaém, no litoral de São Paulo. A vítima foi abordada por uma mulher que se apresentou como analfabeta e pediu ajuda com um bilhete premiado de R$ 4 milhões. A Polícia Civil investiga o caso.

De acordo com a filha da vítima, que preferiu não ser identificada, a mãe foi abordada por duas mulheres após sair de um mercado no bairro Jardim Grandesp. “Uma dizia ser analfabeta e pediu ajuda para ir ao banco porque tinha um bilhete premiado que ninguém poderia ficar sabendo”, relatou. A segunda golpista se apresentou como uma ‘desconhecida’ que tentava resolver a situação.

A mulher ‘analfabeta’ explicou que precisava pagar R$ 25 mil para ter acesso aos R$ 4 milhões. O prêmio seria dividido com quem a ajudasse, e o restante seria doado, pois sua igreja não permitia que ela mexesse com valores, conforme contou a filha da vítima.

Já no banco, no Centro de Itanhaém, o trio encontrou outra mulher, que também passou a conversar com a idosa, reforçando que ninguém deveria saber sobre o bilhete premiado. Durante a abordagem, o grupo ofereceu um suco de laranja à vítima. A filha acredita que a bebida continha calmante, pois a mãe enviou um áudio com uma voz alterada. “Queria me contar, mas não conseguia falar”, enfatizou. Após o primeiro saque, o motorista pediu a senha do cartão de crédito da vítima e fez uma compra de R$ 347 em um mercado de Itanhaém.

Golpe seguiu para Mongaguá – Em seguida, a quadrilha levou a idosa para Mongaguá, cidade vizinha. Os golpistas utilizaram R$ 8 mil do limite do cartão de crédito, passando o valor em uma máquina. No entanto, o cartão foi bloqueado após tentarem usá-lo em outro aparelho.

Momentos depois do bloqueio do cartão, a falsa vencedora do bilhete premiado pediu o celular da idosa emprestado e a orientou a ir até uma loja tirar xerox dos documentos para ressarci-la. E, em seguida, não encontrou mais ninguém. O caso foi registrado como estelionato na Delegacia de Mongaguá, no último dia 12 de junho. A Polícia Civil continua investigando o caso.

Fonte: G1 Santos 

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