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Alunos ficam sem aulas após queda de teto e greve de funcionárias em Peruíbe

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As aulas na Escola Estadual Dr. Francisco Pereira da Rocha, em Peruíbe, foram suspensas nesta nesta quinta (14) e sexta-feira (15) após a queda de parte do forro e também greve de funcionárias terceirizadas da limpeza. O caso afetou aproximadamente 800 alunos dos ensinos Fundamental e Médio.

Conforme imagens obtidas pelo g1, as salas de aula estão com lixo espalhado pelo chão e a sala de leitura está interditada e suja desde a queda do forro Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informou que substituirá a empresa MR7 Impacto Serviços Sociais e já começou o processo de contratação.

A Diretoria de Ensino de São Vicente, que atua na região, informou que busca deslocar funcionários de outras localidades para auxiliar na limpeza da escola, enquanto não é concluída a contratação de nova empresa. Ainda de acordo com entidade, o teto já está em manutenção.

Conforme apurado pela equipe de reportagem, três funcionárias da MR7 que atuam na unidade cruzaram os braços na segunda-feira (11) por atrasos no pagamento do salário e benefícios. A empresa alegou ter sofrido um golpe e pediu a colaboração do estado para manter o contrato em vigor, o que não vai ocorrer, de acordo com a secretaria.

Sem higiene na unidade
Ao g1, mães de alunos informaram que a situação piorou por causa da greve, porém a higienização da escola não é realizada há meses. Entre as críticas estão que as lixeiras estão sempre lotadas nos banheiros e salas de aula que atraem insetos.

Além disso, elas apontaram sobre a falta de itens de higiene, como sabonete e papel nos banheiros. A equipe de reportagem apurou que alguns estudantes levam álcool em gel de casa para manter as mãos limpas.

Empresa alega ter sofrido golpe
Em nota, o diretor operacional da MR7 Impacto, Marcos Oliveira, disse que a empresa sofreu um golpe em agosto de 2023 que resultou na perda de valores “muito expressivos” em capital de giro [recursos financeiros necessários para a empresa se manter operando regularmente], então só foi possível manter os pagamentos em dia até o começo de novembro.

“Em relação à greve, alguns se aproveitam da situação e acabam influenciando outros. Fizemos uma reunião na Diretoria de Ensino e relatamos a situação, onde pedimos apoio para que possamos manter o contrato vivo”, disse ao g1.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), por sua vez, informou que substituirá a empresa por uma nova devido ao descumprimento da prestação de serviços. O processo de contratação já começou, e os trabalhos devem começar na próxima semana.

“Até lá, a Diretoria de Ensino de São Vicente [que atende a região] busca deslocar funcionários de outras localidades para auxiliar na limpeza da escola. A obra para reparos do telhado já está em andamento. A Diretoria de Ensino de São Vicente permanece à disposição da comunidade escolar para esclarecimentos”.

Nesta quinta-feira, o g1 fez um novo contato com a Secretaria da Educação estadual sobre a suspensão das aulas, mas ainda não obteve retorno.

Fonte: G1 Santos 

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