O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou nesta segunda-feira (18) o policial militar responsável pelo disparo que acertou e matou a menina Hillary Souza Valadares, de 2 anos, em Peruíbe. Luis de Farias Pacheco responderá por homicídio qualificado por perigo comum. Ele responde ao processo em liberdade.
Caso – A morte aconteceu na noite de 12 de fevereiro de 2019 durante uma perseguição policial após um assalto. Pelo menos dois homens abordaram uma mulher na porta de uma residência em Peruíbe e roubaram o carro da vítima. Depois, o marido dela pegou a moto e foi atrás dos bandidos.
Durante o percurso, o marido da vítima pediu ajuda ao motorista de um carro que, por coincidência, era um policial militar à paisana. Ele saiu com o próprio veículo atrás dos bandidos e, no cruzamento das ruas Marília e Padre Vitalino, foi iniciada uma troca de tiros. A família de Hillary tinha acabado de fazer compras em um supermercado e não percebeu a situação.
Durante a troca de tiros, uma das balas entrou pelo para-brisa do carro e perfurou o banco dianteiro, atingindo a cabeça da criança. Imediatamente, o pai socorreu a criança e a levou para a UPA da cidade. Ela foi transferida para a Santa Casa de Santos, entretanto morreu no dia 15 de fevereiro.
