Uma mulher de 38 anos foi detida após tentar vender o próprio filho, de apenas um ano, por R$ 1,2 mil, na orla de Praia Grande, no litoral de São Paulo. O caso ocorreu no último dia 18 de novembro e foi registrado pela Polícia Militar (PM) como maus-tratos e resistência. Após audiência de custódia, a mulher foi liberada e teve a prisão substituída por medidas protetivas, que incluem a proibição de contato com o menino.
De acordo com o boletim de ocorrência, o bebê apresentava sinais de maus-tratos, desidratação e insolação no momento em que foi resgatado pelos agentes de segurança. Ele foi encaminhado ao Conselho Tutelar para receber os cuidados necessários.
Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a mulher recolhendo latas de alumínio, enquanto a criança permanecia sozinha e suja na areia da praia. Quando notou a presença da equipe, a mãe começou a ofender os agentes e admitiu ter usado entorpecentes. O policial Raphael Freitas, que atendeu a ocorrência, afirmou ter sido agredido durante o processo.
Com o auxílio da advogada, os policiais convenceram a mulher a entregar o menino. Ela foi conduzida à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande, onde o caso foi registrado. Em nota, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) disse que a mulher passou por audiência de custódia em 19 de novembro e a prisão foi substituída por medidas protetivas. Ela foi proibida de se aproximar ou manter qualquer tipo de contato com o filho e deve respeitar uma distância mínima de 300 metros.