Uma jovem de 24 anos, identificada como Larissa da Silva Souza Caetano, morreu em Itanhaém após complicações de saúde que estão gerando controvérsias entre sua família e as autoridades locais. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o óbito foi causado por meningite meningocócica. No entanto, familiares alegam que houve demora no atendimento, o que teria contribuído para o agravamento do quadro.
Segundo o irmão de Larissa, ela começou a sentir dores nas costas no dia 18 de agosto e foi levada à UPA de Mongaguá por volta das 18h. Na ocasião, o médico teria suspeitado de dengue, mas informou que os exames só poderiam ser realizados após quatro dias do início dos sintomas. Larissa foi liberada com uma receita de Tramal, um medicamento utilizado para aliviar dores, e voltou para casa.
Mais tarde, no mesmo dia, seu quadro piorou, e ela foi levada à UPA de Itanhaém por volta das 22h. O irmão relata que, apesar de outros pacientes terem permitido que Larissa passasse à frente na fila de atendimento, o socorro não foi agilizado. Ele afirma que, ao ser atendida, a jovem precisou ser entubada, supostamente por apresentar sintomas de dengue hemorrágica. A transferência para o Hospital Regional de Itanhaém foi solicitada às 3h do dia 19 de agosto, mas Larissa chegou à unidade em estado crítico e faleceu por volta das 4h30.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde negou qualquer falha no atendimento, esclarecendo que Larissa deu entrada na UPA de Itanhaém às 22h34 do dia 18 de agosto, sendo levada para a sala de emergência um minuto depois e entubada imediatamente. A pasta afirmou ainda que a paciente chegou à unidade já em estado crítico, após atendimento inicial em Mongaguá. A transferência para o Hospital Regional foi confirmada pelo Sistema Informatizado de Regulação do Estado de São Paulo (SIRESP) às 2h11, e a jovem foi encaminhada logo em seguida.
A família de Larissa informou que está reunindo documentos para tomar medidas judiciais sobre o caso.
Com informações Portal A Tribuna
