Os agentes de endemias da Prefeitura de Itanhaém realizaram um levantamento com os principais locais e objetos que são criadouros do mosquito Aedes aegypti. O estudo mostrou que recipientes pequenos, encontrados dentro das residências, são os responsáveis pela grande concentração de água parada e larvas do mosquito.
O levantamento ocorreu de 1º de janeiro de 2023 a 15 de maio de 2024 e mostrou que pneus, ralos interno e externos, garrafas de vidro ou de plástico e outros recipientes passíveis de remoção, bastante comuns nas residências, como plásticos (lixo), vaso de planta com e sem água, latas, frascos e entulhos de construção são os que apresentaram maiores concentrações de larvas do mosquito.
Recipientes móveis como plásticos utilizáveis, brinquedos, aquários sem peixes, copos de água com fins religiosos, baldes, pratos, pires, potes usados como pingadeira, além de bandeja, geladeira e recipiente para água de ar-condicionado também apresentaram elevada concentrações de larvas.
A coordenadora do setor de combate a endemias, Marines Adão, destaca que os recipientes com mais larvas do Aedes Aegypti estão dentro das casas dos munícipes e enfatiza a necessidade dos cuidados com esses recipientes encontrados nas residências.
“Os recipientes com maior positividade são recipientes móveis que podem ser facilmente retirados e armazenados de forma correta. Pneus e vasos de plantas, por exemplo são recipientes que são possíveis de serem retirados do local e guardados com lugares cobertos, e esses recipientes estão dentro das residências, então a população têm que ter a consciência que qualquer tipo de recipiente que possa acumular algo, dependendo do local que estiver, vai se tornar um possível criadouro”, comentou Marinês.
AVALIAÇÃO DE DENSIDADE LARVÁRIA – Os agentes de combate a endemias realizaram no mês de maio a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) que tem o objetivo de quantificar a infestação do mosquito em todas as áreas da Cidade. E Itanhaém apresentou índice de 2,1%, considerado como estado de alerta.
A região em que apresentou o maior índice foi a área 3, correspondente aos bairros do Cibratel II, Jardim Coronel e Praia do Sonho, com 3,3%. A área I, entre o Centro, Suarão e Marrocos apresentou o menor índice de infestação do mosquito, com 0,98%.
O resultado na área 2, entre Oásis, Aguapeú e Loty, foi de 2,5%. Enquanto que na área 4, entre Gaivota, Jardim Anchieta e Tupy, ficou em 1,38%.