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O Ministério Público de São Paulo (MPSP) concluiu que Rafaela Costa, Marcelly Peretto e Mario Vitorino premeditaram o assassinato de Igor Peretto, justificando que ele representava um “empecilho no triângulo amoroso” e que sua morte traria vantagens financeiras aos acusados.

Segundo a denúncia, aceita pela Justiça, o assassinato de Igor permitiria que Mario assumisse o controle da loja de motos que mantinha em sociedade com a vítima. A viúva, Rafaela, também teria interesse econômico, pois receberia a herança do marido, enquanto Marcelly, envolvida com os dois supostos beneficiários, também obteria vantagens financeiras.

O MP aponta que o trio planejou e executou o crime em conjunto: Mario teria sido o responsável por desferir as facadas, enquanto Rafaela atraiu o marido ao local, incentivando Mario a realizar o ataque com a ajuda de Marcelly. Antes da chegada de Igor e Mario ao apartamento, Rafaela teria deixado o local e aguardado no carro próximo à cena do crime. Durante o período, a viúva fez pesquisas no celular sobre possíveis rotas de fuga e consultou informações como “quanto tempo o corpo demora a feder”.

O caso foi classificado como homicídio qualificado, motivado por razões torpes. Os advogados dos réus contestam a versão apresentada pelo Ministério Público.

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