A Polícia Civil investiga se os irmãos Rodrigo Ramos Silva, de 19 anos, e Natalha Silva Ramos, de 17, encontrados mortos às margens de um rio em Itanhaém (SP) após um passeio de moto aquática, morreram devido a um acidente causado pela inexperiência do irmão mais velho na condução do veículo. O delegado responsável, Vanderlei Aparecido Cavalcante, detalhou ao g1 que essa é a principal linha de investigação.
Os corpos dos irmãos foram encontrados próximo ao Rio Preto no domingo (2), após terem desaparecido com a moto aquática no dia anterior. A investigação é conduzida pela Polícia Civil e pela Marinha do Brasil.
Segundo o delegado Cavalcante, embora a hipótese de acidente seja a principal linha de investigação, os laudos periciais, que devem ser concluídos em aproximadamente 30 dias, serão cruciais para determinar a causa. A polícia também está apurando se Rodrigo possuía a habilitação e a habilidade necessárias para conduzir a moto aquática. O veículo foi encontrado com partes danificadas, mas sem sinais de violência ou roubo.
“As equipes policiais estão trabalhando para identificar testemunhas que possam ter visto as vítimas com a moto aquática,” acrescentou o delegado.
A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), informou que iniciou a coleta de informações para instruir o inquérito já aberto. A CPSP expressou solidariedade aos familiares das vítimas e incentivou a participação da sociedade em emergências náuticas pelo telefone 185.
O Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar) foi acionado no sábado (1º) por uma proprietária de quiosque que relatou o desaparecimento dos sobrinhos no Rio Preto após saírem com a moto aquática. As buscas foram iniciadas, incluindo o apoio de um helicóptero, mas nada foi encontrado antes do pôr do sol.
Na manhã de domingo (2), o GBMar foi informado que dois corpos com as características dos desaparecidos foram encontrados às margens do rio. As equipes confirmaram que se tratava das vítimas, e a Polícia Civil e a Marinha foram notificadas. Os corpos foram removidos e transportados ao Instituto Médico Legal (IML).